domingo, 30 de maio de 2010

PROJETO PLANTAÇÃO CONSORCIADA


Os canteiros foram feitos na própria instituição (IFMG) CEFET Bambuí/Oliveira. São dois canteiros de 1.00x1.30 onde estamos fazendo a plantação consorciada de Alface e Manjericão. Vamos analisar se vai haver ganhos na plantação consorciada em relação à plantação da alface solteira. As sementes foram plantadas no dia 15/05/2010 e germinaram no dia 24/05/2010. Posteriormente vamos passá-las para o canteiro definitivo e vamos acompanhar todos os resultados.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

MEIO AMBIENTE - MERCADO DE TRABALHO

Notícias 05-02-2010
MEIO AMBIENTE: Mercado de trabalho pede profissionais cada vez mais preparados.


Mercado de trabalho e meio ambiente. Dois espaços que vem se misturando por conta do crescimento das discussões acerca das questões ambientais.


Dentro do tema, um campo que vem se ampliando muito no mercado de trabalho é o do tecnólogo em Gestão Ambiental. Profissional com graduação de nível superior, o tecnólogo tem como característica o foco nas habilidades e competências requeridas pelo mercado e no saber fazer, pensar e inovar; conquistando cada vez mais espaço no mundo empresarial, e exatamente por esse foco, ele já está pronto para o mercado em um tempo médio de dois anos.

Em relação à Gestão Ambiental, ele é responsável por coordenar iniciativas na seara ambiental em várias das suas vertentes, e tem se tornado cada vez mais procurado por empresas das mais diversas áreas para colaborar em termos de licenciamento, educação ambiental, planejamento ambiental, entre outros.

Na administração pública, todas as iniciativas de gestão e manejo ambiental, envolvendo análise, planejamento, acompanhamento e coordenação de programas ambientais podem, e devem, ser acompanhadas por um profissional com formação ambiental específica.

Com o advento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, as obras tem exigido mais profissionais na área ambiental, já que boa parte delas, como reparações de represas, construção de casas e melhorias nas áreas físicas das cidades, trabalha diretamente com intervenções no meio ambiente.

Apesar de os salários para quem deseja ingressar no ramo variarem entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil, esse é um mercado onde ainda existem muitas vagas, mesmo com crise financeira mundial vigente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Direito Ambiental / A Averbação da Reserva Legal

A finalidade da averbação da Reserva Legal na matrícula do imóvel é a de dar publicidade à reserva legal, para que futuros adquirentes saibam onde está localizada e conheçam seus limites e confrontações, uma vez que podem ser demarcadas em qualquer lugar da propriedade.

E a lei determina que, uma vez demarcada, fica vedada a alteração de sua destinação, inclusive nos casos de transmissão, a qualquer título, nos casos de desmembramento ou de retificação de área.

A Reserva Legal será pré-requisito para a exploração da floresta ou outra forma de vegetação nativa existentes no imóvel rural, devendo, para isso, o seu titular averbá-la, com antecedência, junto à matrícula do imóvel no Registro de Imóveis da circunscrição respectiva, antes da supressão da mata.

Em Minas Gerais, sendo necessária a delimitação da reserva legal para fins de supressão de floresta ou vegetação nativas existentes, deverá o interessado se dirigir ao Instituto Estadual de Florestas- IEF, munido com planta ou croquis da sua propriedade rural, e formar um processo de aprovação.

O órgão ambiental, analisará os critérios e instrumentos definidos em lei, depois de feita a vistoria na área a ser desmatada. Localizada e definida a Área da Reserva Legal na propriedade, emitirá um documento, chamado Termo de Preservação de Florestas.

A emissão do Termo de Preservação de Florestas, pelo órgão florestal, não dá eficácia à Reserva Legal. Só a averbação no Registro de Imóveis lhe dá a eficácia legal e autoriza a supressão da mata. A averbação da Reserva Legal tem como única finalidade autorizar o interessado a desmatar o imóvel, e não é empecilho para o exercício de outros direitos sobre a propriedade imobiliária.

O interessado também poderá apresentar ao IEF, segundo a Portaria 020/2002, mapas e laudos técnicos elaborados por profissional legalmente competente não servidor do IEF(engenheiros florestais, engenheiros agrônomos e outros que comprovem ter habilitação legal para a confecção dos instrumentos ora mencionados), para definição das Reservas Legais de propriedades rurais. Neste caso o pagamento será realizado diretamente ao profissional contratado, sem custas cobradas do IEF ao interessado.

Após a elaboração do Termo de Compromisso de Preservação de Florestas, o interessado deverá levá-lo acompanhado de planta topográfica ou croqui do imóvel ao Cartório de Registro de Imóveis competente para proceder a sua averbação.

Importante também é verificar a situação das áreas de preservação permanente (APP).

A área de preservação permanente é uma das modalidades de limitação administrativa, uma vez que foi instituída por lei - Código Florestal; imposta pelo Poder Público de forma unilateral, geral e gratuita sobre a propriedade ou posse rural.

De acordo com o Código Florestal, Lei 4.771/65, as APP são áreas protegidas nos termos dos seus artigos. 2º e 3º. São áreas coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas conforme o Art. 1°, §2º, II, redação dada pela MP n°. 2.166-67, de 24/08/2001.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Órgãos e Política Ambiental em Minas Gerais

O Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA), caracterizado por um sistema de administração ambiental com a efetiva participação do governo e da sociedade civil, é composto por diversos órgãos, cada qual dotado de atribuições específicas, de modo a atender às exigências da política nacional do meio ambiente.

Na formação atual figuram como órgãos a SEMAD (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) e os Conselhos Estaduais de Política Ambiental (COPAM) e de Recursos Hídricos (CERH), além dos órgãos vinculados, FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente), IEF (Instituto Estadual de Florestas) e IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas).

SEMAD

COPAM

CERH

FEAM

IEF

IGAM


SEMAD

atua como secretaria executiva do Conselho Estadual de Política Ambiental e do Conselho de Recursos Hídricos, exercendo a coordenação e o planejamento do Sistema Estadual do Meio Ambiente como um todo, visando alcançar o desenvolvimento sustentável.

COPAM

é um conselho normativo e deliberativo que formula a política estadual do meio ambiente, através de suas Deliberações Normativas, tendo inclusive, poder de polícia, o que o legitima a aplicar sanções previstas em lei, como multas ou até mesmo embargos e suspensão das atividades. Formado por 34 Conselheiros distribuídos em 7 Conselhos Regionais e 7 Câmaras Especializadas.

CERH

(Conselho Estadual de Recursos Hídricos) é o responsável pela política de gestão das águas no Estado. Sua tarefa é propor o Plano Estadual de Recursos Hídricos, estabelecer critérios de cobrança pelo uso da água, incentivar a criação dos comitês de bacia e deliberar sobre as decisões de cada comitê.

FEAM

(Fundação Estadual do Meio Ambiente) executa e implanta políticas de preservação e proteção do meio ambiente relacionadas com a infra- estrutura e as atividades minerárias e industriais. Monitora a qualidade do ar, das águas e do solo onde são desenvolvidas estas atividades, promove a educação e a pesquisa ambiental, fiscaliza projetos e empresas, além de subsidiar o COPAM no licenciamento ambiental.

IEF

(Instituto Estadual de Florestas) propõe, coordena e executa a atividade agrícola, pecuária e florestal. É o órgão responsável pela preservação da vegetação, dos recursos naturais renováveis, através da administração de parques e reservas estaduais, estações ecológicas e áreas de proteção ambiental destinadas à preservação e à conservação. Promove pesquisas em biomassas e biodiversidades. Concede autorizações para supressão de vegetação, controle de pesca e instrução de processos de licenciamento ambiental junto à Câmara competente do COPAM.

IGAM

(Instituto Mineiro de Gestão das Águas) responde pela concessão de outorga de direito de uso das águas estaduais. Coordena, incentiva e orienta a criação dos Comitês de bacias hidrográficas para gerenciar o desenvolvimento sustentável de determinada região.

Área de Preservação Permanente - APP

Resolução n. 303, de 20 de março de 2002.


Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto nas Leis nos 4.771, de 15 de setembro e 1965, 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e o seu Regimento Interno, e Considerando a função sócio-ambiental da propriedade prevista nos arts. 5º, inciso XXIII, 170, inciso VI, 182, § 2º, 186, inciso II e 225 da Constituição e os princípios da prevenção, da precaução e do poluidor-pagador;

Considerando a necessidade de regulamentar o art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, no que concerne às Áreas de Preservação Permanente; Considerando as responsabilidades assumidas pelo Brasil por força da Convenção da Biodiversidade, de 1992, da Convenção Ramsar, de 1971 e da Convenção de Washington, de 1940, bem como os compromissos derivados da Declaração do Rio de Janeiro, de 1992;

Considerando que as Áreas de Preservação Permanente e outros espaços territoriais especialmente protegidos, como instrumentos de relevante interesse ambiental, integram o desenvolvimento sustentável, objetivo das presentes e futuras gerações, resolve:

Art. 1º Constitui objeto da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros, definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente.

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:


I - nível mais alto: nível alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d`água perene ou intermitente;
II - nascente ou olho d`água: local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea;

III - vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica;

IV - morro: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinqüenta e trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento (aproximadamente dezessete graus) na linha de maior declividade;

V - montanha: elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos metros;

VI - base de morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de lençol d`água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu redor;

VII - linha de cumeada: linha que une os pontos mais altos de uma seqüência de morros ou de montanhas, constituindo-se no divisor de águas;

VIII - restinga: depósito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas restingas ocorrem mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e abóreo, este último mais interiorizado;

IX - manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência flúvio- marinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os estados do Amapá e Santa Catarina;

X - duna: unidade geomorfológica de constituição predominante arenosa, com aparência de cômoro ou colina, produzida pela ação dos ventos, situada no litoral ou no interior do continente, podendo estar recoberta, ou não, por vegetação;

XI - tabuleiro ou chapada: paisagem de topografia plana, com declividade média inferior a dez por cento, aproximadamente seis graus e superfície superior a dez hectares, terminada de forma abrupta em escarpa, caracterizando-se a chapada por grandes superfícies a mais de seiscentos metros de altitude;

XII - escarpa: rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco graus, que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no topo pela ruptura positiva de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura negativa de declividade, englobando os depósitos de colúvio que localizam-se próximo ao sopé da escarpa;

XIII - área urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critérios:

a) definição legal pelo poder público;

b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana:

1. malha viária com canalização de águas pluviais,

2. rede de abastecimento de água;

3. rede de esgoto;

4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública ;

5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos;

6. tratamento de resíduos sólidos urbanos; e

c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2.

Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:

I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de:

a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de largura;

b) cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros de largura;

c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros de largura;

d) duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos metros de largura;

e) quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos metros de largura;

II - ao redor de nascente ou olho d`água, ainda que intermitente, com raio mínimo de cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte;

III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de:

a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas;

b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água com até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros;

IV - em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de cinqüenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado;

V - no topo de morros e montanhas, em áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura mínima da elevação em relação a base;

VI - nas linhas de cumeada, em área delimitada a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura, em relação à base, do pico mais baixo da cumeada, fixando-se a curva de nível para cada segmento da linha de cumeada equivalente a mil metros;

VII - em encosta ou parte desta, com declividade superior a cem por cento ou quarenta e cinco graus na linha de maior declive;

VIII - nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas, a partir da linha de ruptura em faixa nunca inferior a cem metros em projeção horizontal no sentido do reverso da escarpa;

IX - nas restingas:

a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima;

b) em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues;

X - em manguezal, em toda a sua extensão;

XI - em duna;

XII - em altitude superior a mil e oitocentos metros, ou, em Estados que não tenham tais elevações, à critério do órgão ambiental competente;

XIII - nos locais de refúgio ou reprodução de aves migratórias;

XIV - nos locais de refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de extinção que constem de lista elaborada pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal;

XV - nas praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre.

Parágrafo único. Na ocorrência de dois ou mais morros ou montanhas cujos cumes estejam separados entre si por distâncias inferiores a quinhentos metros, a Área de Preservação Permanente abrangerá o conjunto de morros ou montanhas, delimitada a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura em relação à base do morro ou montanha de menor altura do conjunto, aplicando-se o que segue:

I - agrupam-se os morros ou montanhas cuja proximidade seja de até quinhentos metros entre seus topos;

II - identifica-se o menor morro ou montanha;

III - traça-se uma linha na curva de nível correspondente a dois terços deste; e

IV - considera-se de preservação permanente toda a área acima deste nível.

Art. 4º O CONAMA estabelecerá, em Resolução específica, parâmetros das Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso de seu entorno.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução CONAMA 004, de 18 de setembro de 1985.




JOSÉ CARLOS CARVALHO

Presidente do Conselho

Publicada DOU 13/05/2002

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Softwares de Geoprocessamento.

Em geoprocessamento (processamento de dados geográficos, ou georreferenciados) as atividades de captar, organizar e desenhar mapas, adquirir, manipular, analisar e apresentar os dados georreferenciados são desenvolvidas através de programas específicos que facilitam o trabalho de processamento dos dados. De acordo com estas funções, ou atividades em geoprocessamento, são inúmeros os softwares que podemos utilizar desde a etapa de captura de imagens até a etapa de apresentação dos dados georreferenciados. Entretanto, podemos dividir em três tipos básicos os softwares utilizados em geoprocessamento: CADs, SIGs e Desktop Maping.

Os CADs (Computer-Aided Design, ou Desenho Auxiliado por Computador) são softwares de representação gráfica (desenho) por camadas (camada de desenho, cores e estilos) que usam a geometria vetorial. Exemplos: o AutoCAD é o mais conhecido, porém existem outros programas similares, alguns inclusive, em ambiente software livre: IntelliCAD, QCAD, BricsCAD, DataCAD e o Vector.

Os SIGs (Sistemas de Informações Geográficas, ou GIS – Geographic Information System) são sistemas (ou softwares) que possibilitam a análise, manipulação e geração de dados georreferenciados. Exemplos: Spring, ArcGIS, VisionGIS, QGIS, Idrisi, etc. Na verdade, por se constituírem de um “sistema” os SIGs, dependendo de sua arquitetura, podem até mesmo englobar recursos de software que classificamos aqui separadamente.

Por fim, os Desktop Maping ou Computer Maping, são softwares para manipulação de mapas vetoriais e dados alfanuméricos que ficam em um meio termo entre os CADs e os SIGs. Exemplo: MapInfo e MapWindow.

Outros softwares de geoprocessamento: GISMaps Viewer, Terra View, MegaGis. Sobre alguns deles:

* Spring: é um SIG desenvolvido pelo INPE, em parceria com outras instituições*, com funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno (MNT) e consulta a bancos de dados espaciais. Dentre seus objetivos encontra-se o de fornecer um ambiente unificado de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto para aplicações urbanas e ambientais, tornando-se amplamente acessível para a comunidade brasileira (de fato, o Spring pode ser baixado gratuitamente no site do INPE, sendo necessária apenas a realização de um cadastro rápido no próprio site. (*EMBRAPA/CNPTIA, IBM Brasil, TECGRAF, Petrobrás/CENPES.)

* ArcGIS: é um conjunto de softwares para SIG (o mais usado no mundo inteiro) composto de alguns aplicativos com funcionalidades específicas – Arc View, é a principal ferramenta do ArcGIS, utilizada para visualização de dados, query, análise e capacidade de criar, editar e integrar elementos geográficos simples; o ArcEditor adiciona ao ArcView, a capacidade de editar elementos em um geodatabase com múltiplos utilizadores e coberturas; o ArcInfo inclui capacidades avançadas de geoprocessamento; o ArcSDE, interface de programação para cesso aos dados; e ArcIMS que disponibiliza dados e mapas SIG via web.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Aquecimento global pode provocar extinção da FLORESTA AMAZÔNICA


Ricos devem reduzir emissões de gases do efeito estuda em até 80% até 2050, diz estudo.

O aquecimento global pode provocar uma drástica extinção da floresta amazônica e uma escassez de água que afetará 77 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe em 2020, segundo um relatório do Banco Mundial (Bird) apresentado nesta quinta-feira (25) em Lima, no Peru.

O estudo adverte que os ecossistemas mais importantes estão sendo ameaçados nas nações latino-americanas e caribenhas. O Bird destaca que ninguém está imune aos efeitos das variações do clima, mas que os países em desenvolvimento serão mais vulneráveis. As estimativas indicam que esses países deverão arcar com de 75% a 80% dos custos causados pelos danos provocados pelo fenômeno.

Para os países dessa região, as mudanças climáticas representam "a ameaça de multiplicar as vulnerabilidades, destruindo os progressos conseguidos com tanto esforço e prejudicando fortemente as perspectivas de desenvolvimento".

Diante desse fenômeno, o Bird declarou que o problema das mudanças climáticas deve ser encarado com urgência e que não poderá ser resolvido se os países não cooperarem em escala mundial para melhorar a eficiência energética, desenvolver tecnologias limpas e ampliar os mecanismos que permitam absorver os gases de efeito estufa para proteger o meio ambiente.

A instituição alerta que os países desenvolvidos devem liderar esses esforços e reduzir drasticamente suas próprias emissões em até 80% até 2050, assim como colocar no mercado novas tecnologias e ajudar a financiar a transição dos países em desenvolvimento rumo à energia limpa.

A análise foi apresentada pelo colombiano Felipe Jaramillo, diretor regional do Banco Mundial para o Equador, Bolívia, Peru e Venezuela.

- O impacto mais desastroso poderá ser a extinção dramática da floresta amazônica e a transformação dessa área em grandes extensões de savana, com graves consequências para o clima da região, e talvez do mundo.

O relatório prevê "o desaparecimento dos Andes, o que modificaria a quantidade de água à disposição de diversos países e provocaria falta d'água a pelo menos 77 milhões de pessoas em 2020".

Para o Banco Mundial, isso representa também uma ameaça para a energia hidrelétrica, fonte de eletricidade dominante em muitos países da América do Sul.

- O aquecimento e a maior acidez dos oceanos podem causar a extinção progressiva dos arrecifes do Caribe, que abrigam aproximadamente 65% das espécies de peixes da bacia.

Esses corais oferecem proteção natural frente às tormentas marítimas e são fundamentais para o turismo.

As mudanças climáticas também provocarão danos no golfo do México, o que tornará essa costa mais "vulnerável a furacões mais fortes e mais frequentes".
O órgão informa que à medida que o planeta esquenta, há mudanças no calendário das chuvas e se multiplicam os episódios extremos, como as secas, inundações e incêndios florestais.

INCRA Alteração no processo de Cadastro Rural (CCIR)

INFORMATIVO: Nota Técnica/DFG/Nº 01/2010
Há algumas semanas atrás, divulgamos o " INFORMATIVO: Alterações nos procedimentos do Incra referentes ao Cadastro Rural (CCIR) " ", onde disponibilizamos conteúdos sobre a Portaria 69/2010 e a NE 92/2010.
Para complementar aquele informativo a partir de hoje está disponível em nosso site para download o conteúdo sobre a Nota Técnica/DFG/ Nº 01/2010.

Nota Técnica/DFG/Nº 01/2010

Estabelece a nova metodologia de análise de processos de Certificação em todo o País. Essa nova metodologia minimiza a análise técnica dos processos de certificação, permitindo maior celeridade no trâmite dos mesmos. Por outro lado a Nota Técnica deixa clara a responsabilidade individual do profissional que efetuou o levantamento e do proprietário pela qualidade, veracidade e consistência dos dados e peças técnicas (planta e memorial) entregues no INCRA para Certificação.

Segundo Adolfo Beckmann, idealizador do abaixo assinado:

"Esta Nota Técnica é um documento interno do INCRA, que determina aos analistas dos processos de georreferenciamento, como será o procedimento a partir de agora.

Em resumo, acabou a analise dos processos, agora o INCRA apenas vai conferir se a documentação mínima exigida está anexa ao processo, confirmado isto, será lançado o perímetro do imóvel no sistema, constatando a inexistência de sobreposição, o imóvel será certificado."

Este foi o procedimento sugerido pelo abaixo assinado realizado em agosto de 2008, tanto a Nota Técnica, quanto a Norma Técnica 2ª edição, seguem a proposta do abaixo assinado, e principalmente o novo modelo de Certificação, que também será conforme o modelo apresentando, onde o profissional assume a responsabilidade sobre o trabalho e o INCRA apenas se limita a não certificar área com sobreposição.

O conteúdo do abaixo assinado citado no texto pode ser lido, neste link.



E você pode efetuar o Download do Informativo da Nota Técnica/DFG/Nº 01/2010, neste link.

terça-feira, 23 de março de 2010

Bela iniciativa do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc

É um absurdo que um lugar tão lindo quanto Arraial do Cabo, com suas águas transparentes e vida marinha tão rica esteja sendo afetado desta maneira. VEJA:

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou, no sábado (20/03), de operação de combate à pesca predatória na Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Uma rede de pesca predatória, com dois quilômetros de extensão, foi encontrada afixada de um lado ao outro do Canal de Itajuru, que liga a lagoa Araruama ao mar, fora da área da reserva.

"Estamos combatendo a pesca predatória e valorizando o turismo e a pesca artesanal", disse o ministro, enfatizando que as operações de combate serão reforçadas na região do lago.
A operação procurava uma barco de Santa Catarina que, ilegalmente, fazia pesca de sucção na reserva extrativista marinha. Os agentes do Ibama, do batalhão florestal da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Instituto Estadual do Ambiente vão continuar a busca pela embarcação. Também participou da operação o assessor especial do MMA, José Padrone.

Saneamento

Após a operação, o ministro Carlos Minc acompanhou o lançamento do Plano Municipal de Saneamento de Arraial do Cabo (RJ). O documento envolve várias ações para o município, como drenagem da água da chuva, tratamento de resíduos sólidos, limpeza urbana e projetos sociais.

Ao lado do prefeito de Arraial do Cabo, Wanderson Cardoso de Brito (PMDB), Minc disse estar impressionado com "a consciência ambiental que está florescendo em Arraial do Cabo". Ele ressaltou que o programa conta com o apoio do governo federal para elaboração e execução do plano.

O governo federal vai aplicar R$ 10 milhões, de recurso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para a implantação do plano. Já a Fundação Nacional da Saúde repassou R$ 100 mil para a elaboração do documento e destinará mais R$ 1,6 milhão para a construção da usina de reciclagem do lixo.

O plano segue o que determina a lei federal 11.445, de janeiro de 2007. Com essa legislação, foi criada uma diretriz para o setor, que deve ser seguido por todos os municípios brasileiros, pelos estados e pela União.

O documento tem ações para proteger o meio ambiente e a saúde da população, evitando, por exemplo, que o esgoto contamine praias e lagoas e provoque doenças.

Apoiadíssimo. A população tem mesmo que se conscientizar e proteger esse paraíso.

A Nestle financia a destruição de Florestas!!!



Esta manhã (dia 17-03), protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.

A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.

Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.

Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.

Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=LtA5uvGPeUI&feature=related

As manifestações concidiram com o lançamento de um novo relatório do Greenpeace – 'Pega com a mão na cumbuca: como o emprego de óleo de palma pela Nestlé tem um impacto devastador na floresta tropical, no clima e nos orangotangos' (em inglês) – que expõe os laços entre a Nestlé e fornecedores de óleo de palma, como a Sinar Mas, que estão ampliando suas plantações em florestas de turfa (ricas em carbono) e nas florestas tropicias da Indonésia.

Além da produção de óleo de palma, a Sinar Mas também é proprietária da Ásia celulose, a maior empresa de papel da Indonésia. A empresa também infringe a lei da Indonésia ao destruir as florestas protegidas para cultivar plantações de óleo de palma.

Como todos devem saber, a Nestlé é a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. O que ninguém sabia até então era que a empresa também é um grande consumidor de óleo de palma produzido às custas do desmatamento das florestas tropicais. Nos últimos três anos, a utilização anual do óleo quase duplicou, alcançando a marca de 320000 toneladas que entram em uma enorme gama de produtos, incluindo o chocolate mega popular KitKat, que não é vendido no Brasil.

"Toda vez que você der uma mordida em um KitKat, você pode estar dando uma mordida nas florestas tropicais da Indonésia, que são fundamentais para a sobrevivência dos orangotangos. A Nestlé precisa dar aos orangotangos uma pausa e parar de utilizar óleo de palma de fornecedores que estão destruindo as florestas", disse Daniela Montalto, do Greenpeace internacional.

O lançamento do relatório segue numerosas tentativas de convencer a Nestlé a cancelar seus contratos com a Sinar Mas. Recentemente, o Greenpeace contactou várias vezes a empresa com provas sobre as práticas da Sinar Mas, mas mesmo assim a Nestlé continua usando o óleo de palma da Indonésia em seus produtos.

Diversas empresas importantes, incluindo a Unilever e Kraft, cancelaram os contratos de óleo de palma com a Sinar Mas. A Unilever cancelou um contrato de 30 milhões de dólares no ano passado. A Kraft cancelou o seu em fevereiro. "Outras grandes empresas estão agindo, mas a Nestlé continua fechando os olhos para os piores infratores. É tempo de a Nestlé cancelar seus contratos com a Sinar Mas e parar de contribuir com a destruição das floresta tropical e de turfas," frisou Montalto.

As florestas tropicais da Indonésia e seus orangotangos estão precisando desesperadamente de um refresco! Participe da cyberação e peça para a Nestlé dar um tempo as florestas! Clique aqui!


FONTE: http://www.greenpeace.org/brasil/amazonia/noticias/nestle-financia-destrui-o-de


Entao pessoas, Para terem uma idéia, em poucas horas a Nestlé proibiu a exibiçao do video no Youtube, mas o Internacional publicou tb no Vimeo. A qualquer momento, o vídeo também pode cair.

O pedido de assinatura já está na comunidade do Greenpeace Brasil do orkut, Facebook, Twitter, Blog e Site. E pedimos a vocês para entrar nessa mobilização conosco.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A IMPORTÂNCIA DO CERRADO


Desequilíbrio das águas




Considerado por muitos, erroneamente, como um ambiente seco e sem vida, o Cerrado está longe de ser um estranho na celebração do Dia Mundial da Água, que ocorre hoje. Um dos maiores ecossistemas do país e também um dos mais agredidos — já teve 48,2% de sua vegetação original destruída — ele possui as nascentes de rios que percorrem estados das cinco regiões e abastecem as três maiores bacias do Brasil. Segundo especialistas, sua preservação é fundamental para garantir água para a vida nas cidades, a prosperidade da agricultura e o funcionamento das hidrelétricas.

— O Cerrado possui uma importância enorme para o abastecimento de água no país — garante Rubens Coelho, professor de Engenharia de Irrigação da USP. — Basta lembrarmos que o Rio São Francisco fica dentro dos seus limites.

De acordo com a ONG SOS Cerrado, 78% da água que abastece a Bacia Amazônica vem de rios que nascem no Cerrado e 50% das águas da bacia do São Francisco têm origem nas suas nascentes. Trata-se, portanto, da maior fonte geradora de água doce no país que tem a maior riqueza hídrica do planeta.

Tamanho tesouro, porém, não tem sido bem tratado: o Cerrado tem apenas 2,8% de seu território protegido de forma efetiva. O desmatamento corre acelerado, enquanto o governo só agora anuncia o lançamento de um plano para conter sua devastação.

— Trata-se de um ecossistema que, diferente da região amazônica, não possui muitas proteções naturais, favorecendo a ocupação desordenada. Isso tem causado, por exemplo, o assoreamento dos seus rios — afirma Leide Takahashi, gerente de projetos da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, que desde 2007 mantém uma unidade de conservação no local.

Quando o assunto é água, o Brasil poderia estar deitado em leito esplêndido. O país, onde vive apenas 3% da população mundial, detém cerca de 13% da água do planeta — 74% desse percentual, porém, está na pouco povoada região amazônica.

— Temos uma quantidade invejável de água, mas não em cada ponto do Brasil que dela precisa — conta Paulo Canedo, coordenador do laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ. — Na região amazônica, temos mais água do que precisamos. Já no semiaacute;rido, temos menos água do que é necessário.

Além disso, tratamos muito mal essa nossa riqueza natural.

Uma das maiores causas de mortandade no país é a diarreia, que é o resultado da contaminação da água. O tratamento de esgoto no país é um caso de saúde pública.

De acordo com um relatório das Nações Unidas, divulgado esta semana, uma entre cada seis pessoas no planeta não tem acesso à água potável. Até 2025, a estimativa da ONU é que dois terços da população vão sofrer com a escassez de água.

— Poderíamos estar numa situação muito melhor se tivéssemos uma administração eficiente das nossas águas — afirma Canedo.

— Falta uma política nacional desse recurso. Sem isso, seguiremos desperdiçando o que a natureza nos deu.

sexta-feira, 19 de março de 2010

A Amazônia não é mais nossa???

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece. Eis o relato:

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável. Tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI, mas tem dos americanos, então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...



Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..


Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É, pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.

Será que podemos fazer alguma coisa?



Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

quinta-feira, 18 de março de 2010


PIRÂMIDES - pirâmides são formas de demonstrar através de gráficos a hierarquia de cadeias.

Biomassa: corresponde a matéria orgânica de cada nível trófico (sua pirâmide é igual a de energia já que a energia está na biomassa, assim quanto maior a biomassa, maior a energia).

Energia: corresponde a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico.

Números: a largura dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada, veja nos exemplos abaixo:

Pirâmides de números. (A) A forma típica de pirâmide, com base larga e ápice estreito, surge quando os produtores da cadeia alimentar são plantas pequenas (capim, por exemplo) e os herbívoros e predadores são relativamente grandes. (B) Em uma cadeia alimentar em que os produtores são grandes (uma árvore, por exemplo) e os herbívoros são relativamente pequenos (lagartas, por exemplo), a pirâmide pode assumir outra forma.

ENERGIA E BIOMASSA NAS CADEIAS ALIMENTARES


FLUXO DE ENERGIA:
• O sol é responsável pela existência da vida na terra porque as suas radiações aquecem o solo, a água e o ar criando condições favoráveis a vida.
• A luz solar também é captada pelas algas e plantas que a utilizam na fotossíntese, assim abastecendo de energia todos os ecossistemas terrestres.
• As plantas e algas convertem a energia luminosa em energia química que fica armazenada nas moléculas orgânicas.
• Os consumidores primários ao comerem seres fotossintetizantes aproveitam a energia contida nas moléculas orgânicas.
• Os consumidores secundários que comem os primários recebem das moléculas ingeridas toda a energia, tornando a transferência de energia na cadeia alimentar unidirecional e acíclica.
• Parte da energia recebida por cada nível trófico é usada no metabolismo; mas uma grande parte é inaproveitada porque é eliminada na matéria orgânica que forma as fezes ou naquela que não é facilmente digerida, como a celulose.
• Estudando fluxos de energia é importante perceber que necessariamente toda a energia de todos os seres vivos é primordialmente vinda do sol, sendo este então o grande responsável pela existência de vida na terra.



A transferência de energia ao longo das cadeias alimentares é unidirecional. A cada nível trófico, parte da energia que ingressou na cadeia alimentar é dissipada nas atividades vitais.
Fonte: Amabis e Martho - Biologia 3

segunda-feira, 15 de março de 2010

Emissão de CO2 atinge pico.

Os níveis do principal gás causador do Efeito Estufa presentes na atmosfera atingiram um novo pico em 2010, apesar da recessão econômica que freou a produção industrial.
Ao que tudo indica, a recessão que atingiu muito países em 2009 não afetou o aumento do nível de CO2.
Os dados "parecem indicar que continuamos a emitir carbono como se não houvesse amanhã".

Será o fim das sacolinhas plásticas...!!!

A rede Carrefour Brasil anunciou oficialmente hoje a intenção de acabar com as sacolinhas plásticas em suas lojas, de forma gradual, até 2014.